domingo, 20 de fevereiro de 2011

Na Locadora Nosferatu - dois filmes para uma noite de mulherzinhas. Comer, Rezar, Amar e A Festa de Babette

Primeiro tenho que agradecer meu amigo Jopz que há muito tempo me indicou a Nosferatu, mas eu preguiçosa e deixa pra outro dia ainda não tinha visitado, mas sexta eu e minha irmãzinha fomos dar um pulo lá e que surpresa... boa. O acervo deles é sensacional, todos aqueles filmes que eu queria ver e não achava em lugar nenhum, tem até Nosferatu de F. W. Murnau de 1922, claro que já está na minha lista.
E já que íamos fazer uma sexta-feira feliz de mulherzinhas, escolhemos dois filmes que envolvem comida, afinal duas bruxas reunidas o assunto só poderia ser esse.
E aí vai duas sugestões de filmes que nem precisam ser para uma noite de mulherzinhas:


COMER, REZAR, AMAR
Eu li o livro e já achei a parte da protagonista com crise existencial uma chatice... no filme fica meio diluído, até porque a Julia Roberts não estava muito bem no papel, mas ainda assim é chato. Sobram as paisagens da Italia, India ( muito diferente da novela...rs ) e Bali ( onde ela encontra um divertido mestre Yoda ). E claro, James Franco e Javier Barden ( interpretando um brasileiro mais para argentino...rs ). Por mim eu faria as tres coisas, comer, rezar, amar só na Italia mesmo, não precisaria ir pra outro lugar nunca mais...rs
Resultado: meio sofrível mas dá pra assistir.



A FESTA DE BABETTE


Havia muitos anos que eu queria ver esse filme, ganhador do Oscar de filme estrangeiro em 1988 e recomendadíssimo pelo Paulo Francis ( aquele mesmo ).
E o filme não nos decepcionou, a adaptação soberba de Axel da história engraçada de Isak Dinesen é ao mesmo tempo bizarra e trágica, temperada por uma fotografia maravilhosa e atores excelentes. É uma história de auto-sacrificio, ambições frustradas, amores perdidos, recato... mas que culmina com a magia alegre que Babette prepara o banquete, desafiando a austeridade dos religiosos aldeões de uma vila esquecida na Jutlândia.
Aí vai a sinopse e trailer ( infelizmente só achei em dinarques ):

Na desolada costa da Dinamarca vivem Martina e Philippa, as belas filhas de um devoto pastor protestante que prega a salvação através da renúncia. As irmãs sacrificam suas paixões da juventude em nome da fé e das obrigações, e mesmo muitos anos depois da morte do pai, elas mantém vivos seus ensinamentos entre os habitantes da cidade. Mas com a chegada de Babette, uma misteriosa refugiada da guerra civil na França, a vida para as irmãs e seu pequeno povoado começa a mudar. Logo Babette as convence a tentar algo realmente ousado - um banquete francês! Sua festa, é claro, escandaliza os mais velhos do lugar. Quem é esta surpreendentemente talentosa Babette, que tem apavorado os moradores desta devota cidade com a perspectiva deles perderem suas almas por deleitarem-se com prazeres terrenos?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Discurso do Rei ( The King's Speech )


George VI (Colin Firth), conhecido como Bertie, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, com o apoio de sua esposa Elisabeth ( Helena Bonham-Carter ) pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.

Gostei muito de O discurso do Rei, fui automaticamente absorvida pelo drama humano e em muitas cenas fiquei arrepiada pela interpretação dos dois personagens principais Colin Firth e Geoffrey Rush, além da excelente Helena Bonham-Carter que longe do marido consegue interpretar excepcionalmente o que talvez seja o papel mais "normal" da sua carreira. Não ficarei admirada se os tres levarem o Oscar.
O filme de Tom Hooper não é só uma excelente e brilhante montagem de época, é um estudo de coragem, amizade e superação. Fiquei agoniada ao acompanhar a dificuldade da gagueira do rei, presa na tela até o momento final, que sinceramente, deu vontade de levantar e aplaudir.
O discurso do Rei não é para o público comum, prova disso é que o cinema estava vazio, infelizmente cultura não é o forte do nosso povo ( seria por isso que não emplacamos um oscar de filme estrangeiro... ?).
Mas é um filme notável sobre uma amizade notável, raro e que honra a inteligencia do seu expectador.





domingo, 6 de fevereiro de 2011

Oscar 2011

A corrida ao Oscar começou e este ano especialmente estarei de férias o que quer dizer que poderei ver até o final, proeza antes impossível pois o prêmio se passa num domingo... :)

E já tenho minha lista que publicarei mais tarde.

Hoje vou falar sobre os injustiados: filmes que deveriam ter levado a estatueta e não levaram.

1 . Gangs de Nova York ( 2002 )
o épico de Martin Scorcese, tinha a melhor história, melhor fotografia, melhores atores... mas não levou.











2 . Pulp Fiction ( 1994 )
tudo bem 1994 foi um ano difícil, como ganhar de Forrest Gump e ainda tinha no páreo: Um sonho de Liberdade e Quiz Show...














3 . E.T. ( 1982 )
O filme te Spielberg não era dramático o suficiente, então Ghandi levou a estatueta...








4 . Sobre Meninos e Lobos (2003)
o filme do Clint Eastwood era muito melhor que o terceiro filme da Saga O Senhor dos Anéis ( O Retorno do Rei ) mas este último acabou levando em decorrencia dos anteriores.












5 . Genio Indomável ( 1997 )
Perdeu para o lacrimejoso e oceanico filme Titanic...